quinta-feira, 31 de maio de 2012

Professor merece respeito!!!! Estudantes da Bahia estão sem aulas há 51 dias por causa da greve

 

Com a adesão de professores da rede particular, mais de 900 mil alunos estão sem aulas. Nas escolas particulares, alunos do terceiro ano têm aulas. Na rede estadual, 1,3 milhão de alunos já perderam bimestre letivo.



Quem está tendo prejuízo são os estudantes da Bahia. A greve nas escolas estaduais já dura 51 dias. Com a adesão de professores da rede particular, mais de 900 mil alunos estão sem aulas.
“Eu quero voltar, quero concluir o terceiro ano. É o ano que todo mundo espera. Agora, chega ao terceiro ano, e acontece isso? Não é fácil, é muito complicado”, lamenta a estudante Maria Daltro.

O desabafo da estudante de 17 anos é por causa da greve dos professores das escolas estaduais da Bahia que completa 51 dias. Alunos e pais montaram nesta quarta-feira (30) um acampamento em frente à governadoria. “Eu só vou sair daqui quando eu ver os meus filhos na sala de aula”, afirma Antônio Mourão, pai de aluno.
Nas escolas particulares, só os alunos do terceiro ano estão tendo aulas. Os professores estão em greve desde a última terça. Eles pedem 14,8% de aumento. E os donos de escola oferecem 5,5%.



Na rede estadual, 1,3 milhão de alunos já perderam o bimestre letivo. Os professores pedem o cumprimento de um acordo assinado em novembro do ano passado. Nele, o governo se compromete a pagar a toda a categoria o percentual de reajuste do piso salarial nacional, que foi de 22,22%.

Como o acordo não foi cumprido, os professores entraram em greve no dia 11 de abril. Poucos dias depois, o governo enviou um projeto à Assembleia Legislativa aumentando os salários dos professores. O projeto foi aprovado. O problema é que estava diferente dos termos do acordo. O aumento aprovado foi de 6,5%.



“O estado não tem nenhuma condição, e isso foi dito ao sindicato, de fazer o repique de 22% sobre os salários, porque isso é inviável do ponto de vista do orçamento público”, declara o secretário da Educação da Bahia, Osvaldo Barreto.

“A categoria já predispôs a discutir o parcelamento, não importa de quantas vezes, mas ela quer sentar para negociar”, ressalta a vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), Marilene Betros.

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