quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Professora leva ensinamentos além da escola, com sua capacidade e sensibilidade desbrava fronteiras na era virtual.

 



"O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele." 

Diz Professora Mirtes GonçalveS.




 

Graduada em Pedagogia, pós graduada em Gestão escolar.
Trabalhou como pedagoga e atualmente trabalho como educadora na Escola Municipal 21 de Setembro em Petrolina-Pe.
PAGINA NO FACEBOOK 
http://www.facebook.com/pages/Pedagogicamente-falando/392627380800205?sk=info

     Estamos diante de um novo século, com uma nova sociedade, a sociedade da informação, com novo formato de receber e transmitir informação, e de uma busca interminável de conhecimento. As pessoas hoje em dia, têm acesso ao mundo e as suas tradições culturais, com muita mais eficácia e rapidez que ontem. Com a explosão da computação e, conseqüentemente da internet, passou-se a considerar que disponibilizar informação em uma página da Internet seria um processo educativo contínuo e a formação da língua escrita dessa pessoa, estaria sendo realmente transmitida, de forma correta. Será mesmo? E qual seriam realmente as vantagens e desvantagens dessa interferência digital em nossos dias? As recordações da Educação nos dizem que, educar não é adestrar, nem governar informações para um indivíduo e sim servir como mediador desse processo. 

 Conceituando as tecnologias digitais de informação e de comunicação

       O que entende-se por novas tecnologias digitais? Entendemos por novas tecnologias digitais a aplicação de um conhecimento científico ou técnico, de um “saber como fazer”, de métodos e materiais para a solução de uma dada dificuldade, este texto tratará das Tecnologias de Comunicação e das Tecnologias de Informação como intermediadores do processo de ensino e aprendizagem e como tecnologias mútuas. A Tecnologia de Comunicação designa toda forma de veicular informação. Têm-se como ambiente de veiculação, incluindo desde as mídias mais tradicionais, como os livros, o fax, o telefone, os jornais, o correio, as revistas, o rádio, os vídeos, até as mídias modernas como a informática e a Internet. A segunda é a Tecnologia de Informação designa toda forma de determinar, gravar, armazenar, processar e reproduzir as informações. Como exemplos de suportes de armazenamento de informações são: o papel, os arquivos, os catálogo, os HD’s dos computadores, os CD’s, DVD’s ou agora, os PEN DRIVES, os MP3, MP4, etc. Dispositivos que permitem o seu processamento, são os computadores e os robôs, e exemplos de aparelhos que possibilitam a sua reprodução são a máquina de fotocopiar, o retroprojetor, o projetor de slides (data show). As novas tecnologias de informação e de comunicação, usadas na comunicação social, estão cada vez mais interativas, pois permitem a troca de dados dos seus usuários com recursos que lhes permitem alternativas e aberturas das mais diferentes, os programas de multimídia, como o vídeo interativo, a Internet e o Telecongresso. 




 “Para inovar, é preciso observar as coisas. É a partir daí que se desenvolve um pensamento diferente, novo."

Diz a Professora Mirtes GonçalveS.

      São essas novas tecnologia que permitem a preparação e manipulação contígua de teores específicos por parte do professor/aluno (emissor) e do aluno/professor (receptor), codificando-os, decodificando-os, recodificando-os conforme as suas realidades, as suas histórias de vida e a tradições em que vivem; permitindo um entendimento mais eficaz, alternando os papéis de emissor e receptor, como co-protagonistas e contribuintes da ação cognitiva. Nos dias de hoje, os diferentes usos dessas mídias (tecnologias) se confundem e passam a ser característicos das Tecnologias de Informação e de Comunicação, que mudam os padrões de trabalho, do lazer, da educação, do tempo, da saúde e da indústria e criam, assim, uma nova sociedade, novas atmosferas de trabalho, novos ambientes de aprendizagem. Criando-se um novo tipo de aluno que necessita de um novo tipo de professor. Um professor ligado e compromissado com o que esta acontecendo ao seu redor. Tecnologias colaborativas são as que consentem à otimização do trabalho em equipe. 
       Explicitando, as novas tecnologias de informação e de comunicação podem ser utilizadas para se alcançar objetivos individuais isoladamente. Assim, quando um professor pesquisa certo assunto, em bases de dados da Internet e, ao descobrir documentos importantes, guarda-os para seu uso particular em sua biblioteca virtual individual (CD-Rom, disquetes ou no disco rígido do seu computador), os seus objetivos individuais não estão sendo admirados. Se, por outro lado, comunica a existência desses textos a outros professores que estão trabalhando com ele (de forma interdisciplinar) em um projeto comum, propondo uma discussão conjunta através dos serviços da própria Internet (e-mail, teleconferência), essa tecnologia se reveste de uma característica que otimiza a colaboração, daí ser então denominada de tecnologia colaborativa.

SUA PÁGINA VISUALIZADA NO FACEBOOK

  1. · ·

    • Claudianne Santtos curtiu isto.
       
      Além de conteúdo significativos a professora se preoculpa em colocar data comemorativas, onde leva o aluno perceber e participar de fatos historicos e atuais.

Lecionar e Aprender na era tecnológica

       Trabalhar com as tecnologias (novas ou não) de forma interativa nas salas de aula requer: a responsabilidade de aperfeiçoar as compreensões de alunos sobre o mundo natural e cultural em que vivem. Faz-se, indispensável o desenvolvimento contínuo de intercâmbios cumulativos desses alunos com dados e informações sobre o mundo e a história de sua natureza, de sua cultura, posicionando-se e expressando-se, de modo significativo, com os elementos observados, elaborados que serão melhor avaliados. Ao se trabalhar, adequadamente, com essas novas tecnologias, Kenski constata-se que:

“a aprendizagem pode se dar com o envolvimento integral do indivíduo, isto é, do emocional, do racional, do seu imaginário, do intuitivo, do sensorial em interação, a partir de desafios, da exploração de possibilidades, do assumir de responsabilidades, do criar e do refletir juntos.” (KENSKI,1996).

       Esta é a parte visível da introdução de novas tecnologias na educação. A estrutura das salas de aula deverá mudar como já mudaram em algumas instituições de ensino no Brasil e estão mudando em muitas regiões do mundo. A implantação (mudança) se inicia e continua com a criação de certa infra-estrutura tecnológica e de um programa de utilização em que os professores sejam treinados operacionalmente, capacitados metodologicamente e filosoficamente para a utilização dessas novas tecnologias na sua prática pedagógica. 

 
       O papel dos professores tem que mudar também, e os cursos superiores precisam preparar esses novos docentes para não perderem o controle das tecnologias digitais que são requeridas ou se dispõem a usar em suas salas de aulas. Os professores precisam aprender a manusear as novas tecnologias e ajudar os alunos a, e eles também, aprenderem como manipulá-las e não se permitirem serem manipulados por elas. Mas para tanto, precisam usá-las para educar, saber de sua existência, aproximar-se das mesmas, familiarizar-se com elas, apoderar-se de suas potencialidades, e dominar sua eficiência e seu uso, criando novos saberes e novos usos, para poderem estar, no domínio das mesmas e poderem orientar seus alunos a “lerem” e “escreverem” com elas. Os professores não devem substituir as “velhas tecnologias” pelas “novas tecnologias”, devem, antes de tudo, se adequar das novas para aquilo que elas são únicas e resgatar os usos das velhas em organização com as novas, isto é, usar cada uma naquilo que ela tem de peculiar e, portanto, melhor do que a outra. O uso e influência das novas tecnologias devem servir ao docente não só em relação à sua atividade de ensino, mas também na sua atividade de pesquisa continuada. E a pesquisa com as novas tecnologias tem características diferentes que estão diretamente ligadas à procura da constante informação.
     Os docentes devem construir e trabalhar em conjunto com seus alunos não só para ajudá-los a aumentar capacidade, métodos, táticas para coletar e selecionar elementos, mas, especialmente, para ajudá-los a desenvolverem conceitos. Considerações que serão o alicerce para a edificação de seus novos conhecimentos. Como descrever Gadotti, o professor “deixará de ser um lecionador para ser um organizador do conhecimento e da aprendizagem (...) um mediador do conhecimento, um aprendiz permanente, um construtor de sentidos, um cooperador, e sobretudo, um organizador de aprendizagem” (Gadotti, 2002). Para finalizar estas idéias, não podemos deixar de destacar a importância de se repensar os métodos docente a partir de uma maior valorização da metodologia de interação e colaboração mutua que devem estar presentes proporcionalmente na educação à distância quanto na educação presencial, escolha metodológica tão discutida hoje em dia e que vem sendo exercitada por profissionais das áreas mais variadas da educação. É muito inquietante como os professores estão se afastando dessas práticas alternativas, apresentando, com isso, muita oposição e resistência.
     Mas professores como Mirtes Prata vem inovando não só em aulas, trazendo novas tecnologias para seus alunos, como também levando seu oficio de professorar para fora da sala de aula onde trabalha com as tecnologias a favor de esclarecer e educar  nas redes sociais como " Facebook", levando sua capacidade e sensibilidade além da escola, desbravando fronteiras na era virtual.
Pedagogicamente falando. - CONTEÚDOS DIVERSOS
  1. · ·
  2. · ·

  3. · ·

sábado, 18 de agosto de 2012

Museu em Cancun reúne esculturas no fundo do mar


O Museu Subaquático de Arte (Musa) está localizado nas águas cristalinas de Cancun, no México.
     Aberto desde o ano passado, o museu reúne mais de 400 esculturas feitas de concreto e fibra de vidro, numa mistura que não agride o oceano.  O escultor Jason deCaires Taylor é o responsável pelas obras que visam atrair turista sem prejudicar a conservação do local.  
     Trata-se do primeiro museu subaquático do mundo e suas obras estão localizadas a pouco mais de 8 metros de profundidade.
Mergulhador trabalha em uma escultura do “Museu Subaquático de Arte”
O “Musa” está localizado nas águas cristalinas de Cancún, no México
O objetivo é aumentar os visitantes aos recifes naturais do Parque Nacional Costa Ocidental de Isla Mujeres, Punta Cancún e Punta Nizuc
Segundo os idealizadores do museu, as obras mergulhadas no fundo do mar são a melhor maneira de conservar e aumentar o atrativo turístico do local

As obras são criação do escultor britânico Jason deCaires Taylor
As peças são feitas de concreto com estrutura interna de varetas de fibra de vidro
São mais de 400 peças em 13 diferentes áreas próximas aos recifes naturais, dentro dos mais de 8 mil hectares que compõem a reserva
O Musa é o primeiro parque de esculturas subaquáticas do mundo
Uma das centenas de esculturas do Museu Subaquático de Arte
As peças são feitas de um material que não agride o oceano
As obras estão colocadas a pouco mais de 8 metros de profundidade
As obras do Museu foram construídas para se relacionar com a fauna local
O objetivo do museu é atrair mais turistas, mas manter o local preservado
O escultor e fotógrafo britânico Jason deCaires Taylor trabalha em uma de suas criações

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Educação Digital - Escola Municipal Félix Manoel dos Santos



Em dezembro de 2000, os Estados Unidos aprovaram o “Children’s Internet Protection Act”, também conhecido como CIPA, que exige que escolas e bibliotecas subsidiadas pelo governo federal possuam uma tecnologia que garanta que menores não tenham acesso a conteúdos obscenos, pornografia infantil e outros conteúdos a eles inapropriados. Assim, os estabelecimentos acabaram por adotar filtros, visando evitar o contato dos alunos com tais materiais.


      Devido ao fato de filtros e outras tecnologias serem imperfeitos, e poderem, inclusive, acabar por filtrar recursos educacionais úteis, alguns ainda defendiam a adoção de soluções paralelas ao problema. Neste sentido foi aprovado o “Child Online Protection Act” (COPA) e criada uma comissão para estudar métodos de redução do acesso de menores a materiais de cunho sexualmente explícito. A comissão, formada por representantes da indústria de tecnologia e serviços online, importantes agências federais, grupos defensores dos direitos de crianças e adolescentes, grupos religiosos, educadores e bibliotecários, concluiu que uma combinação de fatores (ações técnicas, legais, econômicas e educacionais) seria a melhor solução.


      Por seu turno, no estado americano da Virgínia, foi aprovada uma lei que obriga às escolas públicas a ensinarem sobre Segurança na Internet. A lei – com vigência a partir do primeiro dia de julho de 2006 – exige que o Departamento de Educação daquele estado elabore instruções sobre a inclusão da disciplina na grade curricular. Antes mesmo da lei, várias escolas já haviam adotado a disciplina em período de aula ou mesmo informalmente.
      Workshops também têm surtido efeito nos Estados Unidos. Em se tratando de adolescentes, impera a idéia “comigo não acontece” mas, quando se é colocado diante de grupos de pessoas que já passaram por uma situação de perigo na Internet, ou, pelos menos, os educadores usam exemplos reais detalhados para dar ênfase aos perigos online, a mensagem é recebida. “É necessário que os alunos consigam visualizar a si ou a seus amigos na história”, diz Parry Aftab, diretora da ONG americana Wired Safety.
      Na Grã-Bretanha, em 2002, o Departamento de Ciência da Informação da Universidade de Loughborough conduziu auditoria em 577 escolas inglesas, visando a coleta de dados sobre o que se tem feito em relação às práticas de segurança online. Alguns dos quesitos analisados foram: existência de filtros, políticas de uso da Internet, monitoramento e educação dos alunos; métodos de ensino de segurança online; métodos de implementação das políticas de uso e de identificação da fonte de informações sobre segurança e, ainda, se estas informações recebidas são realmente colocadas em prática.
      Segundo pesquisa britânica, 61% dos professores não se sentem preparados para lidar com a educação digital. Os professores não precisam entender tudo de tecnologia, mas pelo menos necessitam saber sobre os riscos online. As escolas britânicas tendem a acreditar que a educação digital se limita a aplicações que envolvam o ambiente escolar, deixando de lado assuntos como bate-papos, mensagens instantâneas e P2P, por exemplo. Acreditam que, por serem assuntos que não fazem parte do dia-a-dia escolar, devem ficar sob responsabilidade dos pais. Questionamos esta posição.


      Em Portugal, ao nível do 1º, 2º, 3º ciclo de ensino e ensino secundário, não existe uma grade curricular que aborde questões da segurança online aos mais novos. O foco é todo na aprendizagem das ferramentas básicas (processador de texto, folha de cálculo, etc.) e nas aplicações básicas relacionadas ao acesso à Internet. No entanto, há margem para que os professores abordem outras questões com os alunos, mas fica sempre ao critério do professor. Assim, um ou outro professor adota atitudes louváveis mas, mesmo assim, ainda precisam de ajuda. E o mesmo acontece com os pais.
Nos restantes países de língua oficial portuguesa, o desafio é o de conseguir levar as tecnologias de informação e comunicação às populações, já que faltam equipamentos, softwares, entre outros.

      No Brasil, fala-se muito em Inclusão Digital, mas pouco em Educação Digital. Enquanto governos e empresas multinacionais investem em equipamentos e no ensino sobre como usar as ferramentas básicas, falta instrução a respeito do uso correto, de acordo com princípios básicos de cidadania.
      Pesquisando sobre o assunto, descobrimos uma professora brasileira chamada Cleide Muñoz, que ministra aulas de ética na informática a alunos de 5ª série a 8ª série. A atitude de Cleide é, de fato, louvável. Mas, no geral, ainda impera uma sensação de insegurança nesta “colcha” globalizada mas retalhada. “Segurança na Internet”, “Ética na Informática”, “Cidadania Digital”: é necessário organizar a disciplina e preparar os professores para um ensino completo e adequado.


      É por esse motivo que estamos desenvolvendo o projeto “Educação Digital”, que engloba lições sobre Segurança e Privacidade, e Cidadania e Ética Digital. A princípio são ministradas palestras a mantenedores de escolas, professores, pais e alunos, sempre em grupos separados e com foco nas necessidades de cada grupo. Num futuro não muito distante vislumbramos a possibilidade de adicionar a disciplina à grade curricular, seja como matéria independente ou parte de disciplinas afins, como a Informática.
      O importante é não perder tempo. Vivemos em uma nova era – a Era Digital – em que as informações são bombardeadas em velocidade espantosa. Somos a Sociedade da Informação! Se não dermos a devida atenção a este novo tipo de educação, as crianças de hoje serão os adultos confusos, perdidos e desinformados de amanhã. Ficaremos de braços cruzados?


Geografia e o surto de COVID-19

A geografia está desempenhando um papel importante na luta contra o vírus SARS-CoV-2, o qual causa a enfermidade COVID-19 p...