sexta-feira, 31 de julho de 2015

Esse povo mata a qualquer um que se aproxima de sua ilha

A Ilha Sentinela do Norte está entre Andaman e Nicobar, que é um grupo de 572 ilhas no Golfo de Bengala, localizado entre Mianmar e a Indonésia. Estas ilhas são formalmente uma parte da República da Índia, a fim de preservar a cultura distinta dessas terras.
A Ilha Sentinela do Norte é o lar dos Sentinelas, uma pequena tribo que é conhecida por energicamente resistir às tentativas de contato por pessoas de fora e tem habitado a ilha há milhares de anos. A ilha é completamente intocada pela civilização moderna e seus habitantes matam todos os estrangeiros que tentam chegar muito perto de suas terras. Ninguém jamais visitou essa ilha e saiu vivo. Eles atacam pescadores, jornalistas, antropólogos e representantes do governo com suas lanças e flechas.
Esse povo mata a qualquer um que se aproxima de sua ilha
Eles são os descendentes diretos das primeiras populações humanas que surgiram na África, e provavelmente vivem nas Ilhas Andaman há pelo menos 60.000 anos. Possivelmente nenhum outro povo neste planeta é tão isolado como os Sentinelas. Os seus números presentes são estimados entre 50 e 400 indivíduos. A ilha de 72 quilômetros quadrados é aproximadamente do tamanho de Manhattan e é de baixa altitude, muito arborizada e protegida por uma barreira de recifes de coral.
O fato de que sua linguagem é tão diferente até mesmo de outros ilhéus de Andaman sugere que eles tiveram pouco ou nenhum contato com as outras pessoas por milhares de anos. Os Sentinelas mantém uma sociedade essencialmente caçadora-coletora, obtendo a sua subsistência através da caça, pesca e coleta de plantas silvestres; não há nenhuma evidência de quaisquer práticas agrícolas.
Os Sentinelas até mesmo sobreviveram ao tsunami do Oceano Índico de 2004, o mais mortífero registrado na história, com poucas ou nenhumas vítimas. Estimativas sugerem que o tsunami matou mais de 230.000 pessoas nos países vizinhos, mas parece que os Sentinelas foram capazes de sentir a vinda do tsunami e fugir para áreas mais altas antes que a onde chegasse. Quando um helicóptero da Marinha indiana chegou três dias depois do evento para verificar a situação da ilha e soltar pacotes de comida na praia, um guerreiro Sentinela saiu da selva e avisou com um arco e flecha para o helicóptero sair, um sinal claro de que a tribo não queria a ajuda de pessoas de fora.
Esse povo mata a qualquer um que se aproxima de sua ilha
Hoje qualquer pessoa com um computador e acesso à Internet pode usar o Google Earth para espionar lugares que não são destinados a serem vistos por pessoas de fora. Mas quando você olha para a Ilha Sentinela do Norte na Baía de Bengala, tudo o que você pode ver é o naufrágio do Primrose, que ainda está preso no recife. Você não pode ver a tribo, suas habitações, ou qualquer outra coisa que possa lançar luz sobre quantas pessoas há na ilha, ou como elas vivem lá. A densa floresta que cobre cada metro quadrado da ilha, exceto as praias, esconde tudo.


sexta-feira, 17 de julho de 2015

Não existe só uma Terra no Universo

Não existe só uma Terra no Universo

A Universidade de Hull apresentou no encontro Nacional de Astronomia, realizado no País de Gales, uma teoria um tanto quanto inesperada – de que podem existir vários planetas Terras ao longo do imenso universo.
Calma, não estamos querendo afirmar que existe vida em outros lugares ou que essas novas “Terras” sejam cópias perfeitas, mas a teoria apresentada pelo professor Brad Gibson, que liderou as pesquisas, é que existem três vezes mais planetas com a mesma composição química do que se imaginava. Até antes dessa apresentação, o imaginado era que existia uma “Terra” em cada três sistemas planetários, mas a nova pesquisa prova que não, que cada sistema pode ter uma Terra.

Mas afinal, o que seriam essas cópias do nosso planeta? O professor Gibson explica que a Terra é composta de um pouco de silício, carbono, magnésio e oxigênio, isso permite que tenhamos a condição estrutural para convivência. Essas cópias também possuem os mesmos “ingredientes”, mas podendo ter um ou outro a mais, mas mantendo a mesma essência.
O que antes se achava que era um terço de “Terras” , na verdade era a proporção correta entre os minerais que compõe o nosso planeta. Afinal, um pouco mais de carbono faz com o planeta vire grafite, como explica o professor Gibs.
O simples fato de haver mais planetas com os componentes que constituem a Terra já é um dos três necessários para que haja a vida em outros lugares. O outro seria a perfeita harmonia entre os mesmo e o último, que é o mais complicado, é a distancia que torne a zona habitável, não muito quente, também não muito frio, para que tenha agua líquida, condição primordial para a existência da vida.



Nasa divulga foto de Plutão feita durante passagem de sonda

New Horizons teve aproximação máxima do planeta anão nesta terça (14).
Fotos de alta resolução foram transmitidas para a Terra nesta quarta-feira.









 Nasa divulgou, nesta quarta-feira (15), as primeiras imagens feitas pela sonda New Horizons durante sua aproximação de Plutão, quando a nave passou a 12,5 mil km da superfície do planeta anão.
As primeiras imagens divulgadas em uma coletiva de imprensa na tarde desta quarta mostram as luas Hidra e Caronte.
Em seguida, a equipe da New Horizons mostrou uma imagem em alta resolução da superfície de Plutão, que revelou a existência de montanhas.
Os cientistas revelaram ainda que o "coração" visto na superfície do planeta anão agora tem um nome. A área foi batizada de Tombaugh Regio, em homenagem a Clyde Tombaugh, astrônomo que descobriu Plutão em 1930. A New Horizons viaja pelo espaço carregando as cinzas de Tombaugh, além de outros itens, como duas bandeiras americanas.
Luas
Pelas imagens, foi possível concluir que Caronte, a maior lua de Plutão, tem uma superfície cheia de penhascos, vales e uma marca apelidada pelos cientistas de "Mordor", no norte da região polar da lua.Imagem feita pela New Horizons mostra Caronte, uma das luas de Plutão (Foto: Nasa TV/Divulgação)Imagem feita pela New Horizons mostra Caronte, uma das luas de Plutão (Foto: Nasa TV/Divulgação)Hidra, uma das luas de Plutão (Foto: Nasa TV/Divulgação)Hidra, uma das luas de Plutão, em imagem feita pela sonda New Horizons (Foto: Nasa TV/Divulgação)
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Membros da equipe da New Horizons se reúnem para ver imagens de Plutão enviadas pela sonda espacial  (Foto: Reprodução/Facebook/Nasa)Equipe da New Horizons vê imagens de Plutão enviadas pela sonda (Foto: Reprodução/Facebook/Nasa)A sonda foi lançada em 2006, dos Estados Unidos, a bordo do foguete Atlas. Ela viajou até Júpiter e usou a gravidade desse planeta como um estilingue para acelerar sua velocidade.
Desde então, a sonda ficou adormecida e viajou pelo espaço até ser reativada, em dezembro do ano passado.
Imagem de cima mostra Plutão, em imagem feita pela sonda New Horizons esta semana; imagem de baixo mostra detalhes na superfície do planeta anão feitos durante passagem da New Horizons (Foto: Nasa TV/Divulgação)A imagem de cima, feita esta semana antes da aproximação máxima entre a New Horizons e Plutão, mostra o planeta anão com uma área em destaque; a imagem de baixo, de alta resolução, mostra a área destacada em detalhes (Foto: Nasa TV/Divulgação)Nesta segunda-feira (13), os cientistas divulgaram que o planeta anão é maior do que se previa. Plutão, antes considerado o nono e mais distante planeta do Sistema Solar, tem um diâmetro de cerca de 2.370 quilômetros, quase 80 quilômetros a mais do que previsões anteriores.


A breve passagem da sonda New Horizons por Plutão ocorreu nesta terça-feira às 8h50 (horário de Brasília). À noite, a sonda se comunicou com a Terra, indicando que o encontro com Plutão tinha sido bem sucedido.
Na manhã desta quarta, durante uma transmissão de dados mais longa, a New Horizons enviou as prinicpais informações obtidadas no encontro, incluindo fotos de altíssima resolução.  
As melhores imagens que tinham sido divulgadas até o momento mostravam Plutão a 800 mil km de distância. As divulgadas nesta quarta-feira têm uma resolução 10 vezes maior do que isso.
A sonda espacial viajou durante nove anos por quase bilhões de quilômetros (que é a distância entre Plutão e a Terra) até chegar perto do planeta anão.
O feito vai colaborar com a ciência para analisar mais detalhes sobre a superfície e a temperatura de Plutão e de sua região, chamada de Cinturão de Kuiper.
Trajetória
Sete instrumentos que estão a bordo da sonda vão captar essas imagens, que serão transmitidas para a Terra. O tempo de transmissão dos dados de Plutão até a Nasa, nos Estados Unidos, é de quatro horas e meia.
Maior do que esperado
Agora ele é oficialmente maior do que Eris, um dos centenas de milhares de miniplanetas e objetos parecidos com cometas que circulam o Cinturão de Kuiper.
Segundo a agência Reuters, ser um pouco maior significa que Plutão consiste significativamente de mais gelo e um pouco menos de água do que o previsto, um detalhe importante para cientistas determinarem a história de como ele e o resto do Sistema Solar foram formados.
ENTENDA A MISSÃO EM 2 MINUTOS NO VÍDEO



sexta-feira, 3 de julho de 2015

DESFILE DO COLÉGIO ESTADUAL DONA GUIOMAR BARRETO MEIRA INDEPENDÊNCIA DA BAHIA

DESFILE DA FANFARRA FAMUFB - OBRIGADO ALUNOS


INDEPENDÊNCIA DA BAHIA
A declaração de independência feita por Dom Pedro I, em sete de setembro de 1822, deu início a uma série de conflitos entre governos e tropas locais ainda fiéis ao governo português e as forças que apoiavam nosso novo imperador. Na Bahia, o fim do domínio lusitano já se fez presente no ano de 1798, ano em que aconteceram as lutas da Conjuração Baiana.
No ano de 1821, as notícias da Revolução do Porto reavivaram as esperanças autonomistas em Salvador. Os grupos favoráveis ao fim da colonização enxergavam na transformação liberal lusitana um importante passo para que o Brasil atingisse sua independência. No entanto, os liberais de Portugal restringiam a onda mudancista ao Estado português, defendendo a reafirmação dos laços coloniais.


As relações entre portugueses e brasileiros começaram a se acirrar, promovendo uma verdadeira cisão entre esses dois grupos presentes em Salvador. Meses antes da independência, grupos políticos se articulavam pró e contra essa mesma questão. No dia 11 de fevereiro de 1822, uma nova junta de governo administrada pelo Brigadeiro Inácio Luís Madeira de Melo deu vazão às disputas, já que o novo governador da cidade se declarava fiel a Portugal.
Utilizando autoritariamente as tropas a seu dispor, Madeira de Melo resolveu inspecionar as infantarias, de maioria brasileira, no intituito de reafirmar sua autoridade. A atitude tomada deu início aos primeiros conflitos, que se iniciaram no dia 19 de fevereiro de 1822, nas proximidades do Forte de São Pedro. Em pouco tempo, as lutas se alastraram para as imediações da cidade de Salvador. Mercês, Praça da Piedade e Campo da Pólvora se tornaram os principais palcos da guerra.
Nessa primeira onda de confrontos, as tropas lusitanas não só enfrentaram militares nativos, bem como invadiram casas e atacaram civis. O mais marcante episódio de desmando ocorreu quando um grupo português invadiu o Convento da Lapa e assassinou a abadessa Sóror Joana Angélica, considerada a primeira mártir do levante baiano. Mesmo com a derrota nativista, a oposição ao governo de Madeira de Melo aumentava.
Durante as festividades ocorridas na procissão de São José, de 21 de março de 1822, grupos nativistas atiraram pedras contra os representantes do poderio português. Além disso, um jornal chamado “Constitucional” pregava oposição sistemática ao pacto colonial e defendia a total soberania política local. Em contrapartida, novas forças subordinadas a Madeira de Melo chegavam a Salvador, instigando a debandada de parte da população local.
Tomando outros centros urbanos do interior, o movimento separatista ganhou força nas vilas de São Francisco e Cachoeira. Ciente destes outros focos de resistência, Madeiro de Melo enviou tropas para Cachoeira. A chegada das tropas incentivou os líderes políticos locais a mobilizarem a população a favor do reconhecimento do príncipe regente Dom Pedro I. Tal medida verificaria qual a postura dos populares em relação às autoridades lusitanas recém-chegadas.
O apoio popular a Dom Pedro I significou uma afronta à autoridade de Madeira de Melo, que mais uma vez respondeu com armas ao desejo da população local. Os brasileiros, inconformados com a violência do governador, proclamaram a formação de uma Junta Conciliatória e de Defesa instituída com o objetivo de lutar contra o poderio lusitano. Os conflitos se iniciaram em Cachoeira, tomaram outras cidades do Recôncavo Baiano e também atingiram a capital Salvador.
As ações dos revoltosos ganharam maior articulação com a criação de um novo governo comandado por Miguel Calmon do Pin e Almeida. Enquanto as forças pró-independência se organizavam pelo interior e na cidade de Salvador, a Corte Portuguesa enviou cerca de 750 soldados sob a lideranaça do general francês Pedro Labatut. As principais lutas se engendraram na região de Pirajá, onde independentes e metropolitanos abriram fogo uns contra os outros.



Devido à eficaz resitência organizada pelos defensores da independência e o apoio das tropas lideradas pelo militar britânico Thomas Cochrane, as tropas fiéis a Portugal acabaram sendo derrotadas em 2 de julho de 1823. O episódio, além de marcar as lutas de independência do Brasil, motivou a criação de um feriado onde se comemora a chamada Independência da Bahia.
Por Rainer Sousa
Graduado em História


quarta-feira, 1 de julho de 2015

São João Colégio Estadual Dona Guiomar Barreto Meira

ORIGEM DA FESTA JUNINA



Na época da colonização do Brasil, após o ano de 1500, os portugueses introduziram em nosso país muitas características da cultura europeia, como asfestas juninas.
Mas o surgimento dessas festas foi no período pré-gregoriano, como uma festa pagã em comemoração à grande fertilidade da terra, às boas colheitas, na época em que denominaram de solstício de verão. Essas comemorações também aconteciam no dia 24 de junho, para nós, dia de São João.
Essas festas eram conhecidas como Joaninas e receberam esse nome para homenagear João Batista, primo de Jesus, que, segundo as escrituras bíblicas, gostava de batizar as pessoas, purificando-as para a vinda de Jesus.
Assim, passou a ser uma comemoração da Igreja Católica, onde homenageiam três santos: no dia 13 a festa é para Santo Antônio; no dia 24, para São João; e no dia 29, para São Pedro.
Os negros e os índios que viviam no Brasil não tiveram dificuldade em se adaptar às festas juninas, pois são muito parecidas com as de suas culturas.

Aos poucos, as festas juninas foram sendo difundidas em todo o território do Brasil, mas foi no nordeste que se enraizou, tornando-se forte na nossa cultura. Nessa região, as comemorações são bem acirradas – duram um mês, e são realizados vários concursos para eleger os melhores grupos que dançam a quadrilha. Além disso, proporcionam uma grande movimentação de turistas em seus Estados, aumentando as rendas da região.
Com o passar dos anos, as festas juninas ganharam outros símbolos característicos. Como é realizada num mês mais frio, enormes fogueiras passaram a ser acesas para que as pessoas se aquecessem em seu redor. Várias brincadeiras entraram para a festa, como o pau de sebo, o correio elegante, os fogos de artifício, o casamento na roça, entre outros, com o intuito de animar ainda mais a festividade.





As comidas típicas dessa festa tornaram-se presentes em razão das boas colheitas na safra de milho. Com esse cereal são desenvolvidas várias receitas, como bolos, caldos, pamonhas, bolinhos fritos, curau, pipoca, milho cozido, canjica, dentre outros.

Geografia e o surto de COVID-19

A geografia está desempenhando um papel importante na luta contra o vírus SARS-CoV-2, o qual causa a enfermidade COVID-19 p...