sexta-feira, 13 de maio de 2016

NASA descobre mais de 1.000 planetas e 9 deles podem sustentar vida



A NASA deu um salto pra frente na busca de vida em outros planetas após a maior descoberta já feita pela agência espacial norte-americana. O telescópio espacial Kepler permitiu a identificação de 1.284 novos planetas fora do nosso sistema solar, o número, o maior até agora, dobra o número de planetas existentes além do sistema solar.
Isso nos dá uma nova esperança de que lá fora, em algum lugar, ao redor de um Sol parecido com o nosso, podemos descobrir uma nova Terra.”, diz Ellen Stofan da NASA para a revista The Astrophysical Journal.
A NASA relata que dos mais de 1.000 novos planetas, 550 deles poderiam ser rochosos, como a Terra, e 9 deles orbitam nas zonas habitáveis das suas respectivas estrelas para que pudessem suportar a vida.
Kepler, o caçador de planetas incansável
Com os dados do Kepler, incluindo um catálogo de 4.305 potenciais mundos, os astrônomos determinaram que 1.284 deles têm mais de 99% de chance de serem realmente planetas. Além disso, 1.327 outros mundos também poderiam ser planetas, mas não podemos confirmar isso porque eles não atingem os requisitos mínimos para serem planetas. Os 707 mundos restantes poderiam representar um outro tipo de objeto astrofísico que exige uma investigação mais aprofundada.
Kepler, o caçador de planetas (lançado em 2009), é novamente o protagonista desta descoberta:
Graças ao Kepler e a comunidade de pesquisadores, sabemos agora que podem haver mais planetas do que estrelas. E esse conhecimento vai ajudar a definir futuras missões que nos levam mais perto de descobrir se estamos sozinhos no universo.”, disse Paul Hertz, diretor da Divisão de Astrofísica da NASA.
Com estes 9 planetas, o número de candidatos para mundos habitáveis localizados graças ao Kepler, sobe para 21. Em 2018, o Kepler vai se aposentar e será substituído pelo Telescópio Espacial James Webb (de maior alcance e que será mandado para mais longe da Terra) que terá a ajuda de um instrumento muito mais avançado: o Transiting Exoplanet Survey Satellite

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